O Governo Federal confirmou a realização da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025), com 3.352 vagas distribuídas entre 35 órgãos e autarquias federais.
As oportunidades abrangem níveis médio, técnico e superior, divididas entre provimento imediato (2.180 vagas) e cadastro de reserva (1.172 vagas).
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Vagas por nível e modalidade
Provimento imediato:
1.672 vagas de nível superior
508 vagas de nível médio
Cadastro de reserva (nível superior): 1.172 vagas
Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, esse cadastro será utilizado em curto prazo, logo após a homologação dos resultados.
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Carreiras em destaque no CNU 2025
O concurso trará duas novas carreiras transversais do Executivo Federal, cada uma com 250 vagas de nível superior:
Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico
Analista Técnico de Defesa e Justiça
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Essas carreiras são consideradas transversais por atuarem em diferentes órgãos da Administração Pública Federal Direta, conforme a necessidade.
As agências reguladoras também terão destaque, com 400 vagas:
340 vagas de nível médio
60 vagas de nível superior
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Lista de cargos confirmados no Concurso Unificado 2025 por órgão
A seguir, confira os cargos e a distribuição das vagas imediatas confirmadas:
ENAP – Escola Nacional de Administração Pública
Técnico em Assuntos Educacionais: 21 vagas (nível superior)
Fundação Biblioteca Nacional (FBN)
Analista de Administração II: 3 vagas (nível superior)
Técnico em Documentação I: 11 vagas (nível superior)
Fundação Cultural Palmares (FCP)
Pesquisador: 10 vagas (nível superior)
Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)
Pesquisador: 20 vagas (nível superior)
Fundação Nacional das Artes (FUNARTE)
Administração e Planejamento: 13 vagas (nível superior)
Técnico em Assuntos Educacionais: 15 vagas (nível superior)
Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
Analista I: 13 vagas (nível superior)
Técnico III: 15 vagas (nível superior)
Ministério da Fazenda
Arquiteto: 2 vagas (nível superior)
Contador: 25 vagas (nível superior)
Engenheiro: 3 vagas (nível superior)
(A lista completa com os cargos por órgão segue o mesmo padrão e será disponibilizada em anexo ou no site oficial, devido à extensão.)
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Cadastro de reserva: 1.172 vagas de curto prazo
As vagas serão destinadas ao Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), todas de nível superior:
Analista Técnico-Administrativo: 1.000 vagas
Assistente Social: 80 vagas
Médico: 80 vagas
Psicólogo: 12 vagas
As vagas do CNU 2025 estarão distribuídas em nove blocos temáticos, representando diferentes áreas de atuação do Governo Federal. O modelo segue o adotado na edição anterior, com inscrição única por bloco e lista de preferência para cargos e órgãos.
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Cronograma do Concurso Nacional Unificado 2025
Contratação da banca organizadora: até junho de 2025
Publicação do edital e início das inscrições: julho de 2025
Prova objetiva (para todos os inscritos): 5 de outubro de 2025, à tarde
Prova discursiva (apenas para os habilitados): 7 de dezembro de 2025
Resultado final e homologação: fevereiro de 2026
O conteúdo programático será divulgado no edital, mas a ministra Esther Dweck informou que os candidatos podem usar a primeira edição do CNU como base de estudos.
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Locais de lotação e salários no CNU 2025
Segundo o MGI, a maior parte das vagas será para o Distrito Federal, mas também haverá lotações em outros estados:
Rio de Janeiro: 315 vagas (principalmente para a área da Saúde – Into, INC, Inca – e para a Biblioteca Nacional)
São Paulo: 65 vagas (Fundacentro)
Pará: 66 vagas (Instituto Evandro Chagas e Centro Nacional de Primatas)
Pernambuco: 20 vagas (Fundação Joaquim Nabuco)
Demais vagas serão para órgãos com sede no DF.
Os salários iniciais variam entre R$7 mil e R$16 mil, conforme o cargo.
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Quando será homologado o CNU 2025?
Em entrevista à rádio CBN, a ministra Esther Dweck afirmou que a homologação do concurso está prevista para fevereiro de 2026. As primeiras convocações devem ocorrer a partir de março, com previsão de chamadas também em abril, conforme disponibilidade orçamentária.
“Pretendemos homologar no final de fevereiro (2026) e começar a chamar em março, abril. Acreditamos que a Lei Orçamentária tem tudo para ser aprovada no prazo correto e já entrar em vigor no ano que vem”, afirmou a ministra.