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Prova discursiva em concurso público: Saiba o que pode causar reprovação e como evitar

Por Izamara Compertino

Publicado em: 05/06/2025 | Atualizado em: 04 de junho de 2025 | 9 min de leitura

Conteúdo criado por humano

A prova discursiva de concurso público é, para muitos candidatos, uma das etapas mais difíceis e eliminatórias. Essa fase exige mais do que conhecimento teórico: cobra habilidades de escrita, argumentação, análise crítica, domínio da língua portuguesa e capacidade de organização textual.

Neste guia completo, você vai entender como funciona a prova discursiva, em quais concursos ela é aplicada, quais são os principais erros que levam à reprovação, além de dicas práticas para evitar a eliminação e orientações sobre como recorrer de uma correção injusta.

Como funciona a prova discursiva em concursos públicos?

A estrutura da prova discursiva varia conforme o concurso, o cargo e a banca organizadora. Essa etapa pode aparecer em diferentes formatos, como:

  • Questões discursivas abertas

  • Estudos de caso

  • Peças prático-profissionais

O objetivo da prova é avaliar:

  • Domínio do conteúdo do edital

  • Capacidade de argumentação

  • Clareza e coesão das ideias

  • Correto uso da língua portuguesa

  • Organização textual e coerência

Nos concursos de nível médio, é comum a aplicação de uma redação dissertativa. Já nos concursos de nível superior, especialmente em áreas jurídicas e técnicas, prevalecem os estudos de caso e as peças práticas.

A correção costuma ser feita por mais de um avaliador, e a nota final é, geralmente, a média das pontuações atribuídas. Por isso, é fundamental conhecer os critérios do edital e estudar o estilo da banca organizadora.

Quais concursos aplicam prova discursiva?

A prova discursiva está presente em diversos concursos públicos, especialmente em cargos que exigem maior capacidade analítica. Veja os principais exemplos:

  • Diplomacia

  • Procuradorias

  • Magistratura

  • Ministério Público

  • Defensorias Públicas

  • Tribunais de Contas

  • Polícias Civil e Federal

  • Auditorias e controladorias

  • Área jurídica de bancos públicos

Se o seu foco é uma dessas carreiras, prepare-se com antecedência, pois a prova discursiva é uma etapa decisiva.

O que pode causar reprovação na prova discursiva?

Evitar erros é essencial para garantir a aprovação. Veja os principais motivos de reprovação na prova discursiva de concursos públicos:

1. Erros gramaticais e ortográficos

Prejudicam diretamente a nota. Fique atento à pontuação, ortografia, concordância e regência.

2. Falta de coesão e coerência

As ideias devem ter lógica (coerência) e estar bem conectadas (coesão). Textos confusos são penalizados.

3. Fugir do tema proposto

Mesmo com boa escrita, desviar do tema leva à desclassificação.

4. Respostas incompletas ou superficiais

Abordar parcialmente a questão ou usar argumentos fracos demonstra falta de domínio do conteúdo.

5. Vocabulário inadequado

Evite repetir palavras ou usar termos rebuscados. Prefira clareza e precisão.

6. Falta de estrutura

Todo texto precisa de introdução, desenvolvimento e conclusão. Ignorar essa estrutura afeta a organização.

7. Caligrafia ilegível

A maioria das provas ainda é manuscrita. Escrever de forma clara evita prejuízos na correção.

8. Não revisar o texto

Erros simples passam despercebidos sem uma boa revisão. Reserve tempo para isso.

9. Ignorar o edital

O edital traz regras específicas. Desrespeitá-las pode gerar eliminação.

10. Excesso de confiança ou nervosismo

Ambos afetam o desempenho. Equilíbrio emocional é essencial.

11. Respostas genéricas

Evite ser vago. A banca espera profundidade e domínio do tema.

12. Desrespeitar orientações da prova

Limite de linhas, estrutura exigida ou forma de apresentação: siga tudo à risca.

Problemas na correção da prova discursiva

Alguns erros na correção da prova discursiva podem comprometer a avaliação do candidato. Fique atento a essas irregularidades:

1. Tema fora do edital

Se a questão abordar conteúdo não previsto, cabe recurso administrativo ou até ação judicial.

2. Enunciados confusos

Falta de clareza pode levar a interpretações equivocadas. Isso prejudica a resposta.

3. Temas genéricos

A ausência de delimitação clara aumenta o risco de respostas consideradas fora do esperado.

4. Critérios subjetivos na correção

O edital deve apresentar espelho de correção. Critérios vagos são passíveis de contestação.

5. Erros na correção

Se for apontado um erro inexistente ou interpretação equivocada, recorra com base técnica.

O que fazer após ser reprovado?

A reprovação pode ser frustrante, mas não é definitiva. Veja o que fazer:

  • Analise com calma os motivos da eliminação

  • Verifique se houve erro na correção

  • Reúna argumentos técnicos para o recurso

  • Busque ajuda jurídica especializada

  • Considere uma ação judicial, se necessário

Um advogado com experiência em concursos pode ajudar a reverter o resultado injusto.

Dicas para evitar a reprovação 

A preparação exige técnica, planejamento e atenção. Confira as melhores dicas para se sair bem:

  • Domine a língua portuguesa: foco em gramática, ortografia e pontuação

  • Leia o edital com atenção: saiba exatamente o que será cobrado

  • Pratique a escrita regularmente: simule provas e peça correções

  • Planeje o texto antes de escrever: organize ideias e estrutura

  • Seja claro e objetivo: evite rodeios e argumentos fracos

  • Treine com provas da banca: entenda o estilo de correção

  • Controle o tempo: reserve minutos para revisar

  • Revisar é essencial: verifique erros antes de passar a limpo

  • Conheça o perfil da banca: avalie como ela cobra os temas

  • Cuide da parte emocional: mantenha a calma no dia da prova

  • Busque feedbacks especializados: professores podem melhorar sua redação

  • Adapte-se ao tipo de prova: cada formato exige uma abordagem diferente

  • Fique atualizado: temas atuais são cobrados com frequência

Conclusão

A prova discursiva em concursos públicos exige mais do que estudo: pede estratégia, técnica e atenção aos mínimos detalhes. Conhecer os principais erros que causam reprovação, entender a estrutura exigida e praticar com consistência são os diferenciais para a aprovação.

E lembre-se: se houver injustiça na correção, é seu direito recorrer. A banca não é infalível.

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